IBGE registra recuo de 8,3% no desemprego 

Menor taxa para um trimestre encerrado em maio desde 2015

01/07/2023 às 06:59 atualizado por Thiago Gonçalves - SBA | Siga-nos no Google News
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Dados da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), divulgada nesta sexta (30) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostra declínio na taxa de desocupação de 8,3%, no trimestre encerrado em maio. O recuo é de 0,3 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, de dezembro de 2022 a fevereiro deste ano.

“Esse recuo no trimestre foi mais influenciado pela queda do número de pessoas procurando trabalho do que por aumento expressivo de trabalhadores. Foi a menor pressão no mercado de trabalho que provocou a redução na taxa de desocupação”, disse, em nota, Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílio.

É a menor taxa para um trimestre encerrado em maio desde 2015, quando também ficou em 8,3%. A população desocupada ficou em 8,9 milhões de pessoas, queda de 3% em relação ao trimestre anterior e de -15,9% se comparado ao mesmo período de 2022. O número de pessoas ocupadas, de 98,4 milhões, ficou estável na comparação trimestral e cresceu 0,9% no ano.

Menos trabalhadores rurais

Foi observada a queda do número de trabalhadores na agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-1,9%, ou menos 158 mil pessoas) e expansão em administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (2,5%, ou mais 429 mil pessoas). 

Alta no setor

Segundo o IBGE, no panorama anual, houve altas no setor de transporte, armazenagem e correio (4,2%, ou mais 216 mil pessoas), informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (3,8%, ou mais 440 mil pessoas) e administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (4,5%, ou mais 764 mil pessoas) e reduções redução nos grupamentos de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-6,2%, ou menos 542 mil pessoas) e Construção (-3,7%, ou menos 274 mil pessoas).

     Com informações Agência Brasil
Foto: Marcello Caal 

 


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